quarta-feira, 8 de abril de 2015

Deixa





Deixa eu desatar os nós do seu sapato, da sua mente, e te ver livre pra pensar
Deixa essa moral de lado, porque o tempo passa tão rápido desde que te conheci melhor.
Agora eu entendo porque os passarinhos voam e nem se preocupam com quem está a observar.
Eles gostam acima de tudo, de olhar as nuvens de outro lugar.

Tu es minha casa, meu peito amigo, lugar onde faz chuva e também faz sol
Te descubro e te perco, tudo no mesmo dia, e é uma alegria te reencontrar
Ser humano já me parece difícil, e vivemos fora dos vícios banais
Mas teus olhos refletem a luz que vem pela janela, e me embriaga, ao ver teu olhar.

Deixa, deixa algumas coisas de lado e outras para trás
Da aquele sorriso pequeno, sereno, do qual nunca vi em ninguém.
Deixa, só.
Deixa de ler esse poema, corre e me beija!

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